25.1.16

Fantasias #8


 

Tocaram à porta, era de manhã e tinha-me levantado à pouco. Acabara de tomar o pequeno almoço e vestia o roupão apenas,estava frio e tentava ganhar forças para me enfiar na banheira.
Levantei-me da cadeira surpreso e dirigi-me até à porta.
Qual o meu espanto quando ao abri-la me deparei contigo, reparei no teu ar também surpreso, na verdade era uma coincidência enorme. Sabia que te dedicavas à venda de produtos de beleza, não sabia no entanto que o fazias porta-a-porta, muito menos na zona onde eu vivia.
«Por aqui?» rasguei um sorriso e convidei-te a entrar, afinal estava bem mais quente em casa do que na soleira do prédio.
A nossa história remonta a alguns encontros efémeros aos quais nunca lhes foi concedido a quantidade de tempo que seria justa. Da última vez que estivemos juntos lembro-me de sentir o sabor dos seus lábios carnudos e o calor do seu corpo contra o meu... recordo-me como se fosse ontem a sensação do seu peito contra o meu e o seu sabor por entre os meus lábios... nunca mais o destino nos tinha juntado.. até agora...
«Que fazes por aqui?» perguntei-lhe olhando bem para ela e para aqueles olhos enormes e incrivelmente expressivos...
«Ando a trabalhar, vendo produtos de beleza, não queres comprar-me um batonzinho?»
«Será que tens uma cor que me assente bem?» Retorqui na brincadeira...
«A ti duvido, mas podias comprar algo para a tua mulher, por falar nisso, onde é que ela está?»
A minha mulher tinha ido trabalhar há um bom bocado, «Não está, já saiu para o trabalho. Mostra-me então um baton de cor vermelha, mas quero que o experimentes em ti... »
Tu sorriste e escolheste um vermelho vivo, colocaste-o com cuidado e começaste a falar sobre a qualidade do produto, como era muito bom, muito resistente, enquanto te aproximavas cada vez mais de mim, e passavas as mãos pelo meu peito, pela minha cara.
Sentia-me crescer com a tua proximidade, e tu começavas a notar isso...
Num ímpeto já completamente encostada a mim perguntas-me «Queres provar o sabor do baton?» E antes de poder responder senti a tua língua entrelaçar-se na minha, a avidez do teu beijo e a sede de ti fez-me encostar-te à parede do hall de entrada de casa. Tu abrias-me o roupão e envolvias-me o sexo com ambas as mãos, massajavas-me com força e ritmadamente... era difícil descolar dos teus lábios, mas tu própria o fazes aninhando-te à minha frente e engolindo de uma vez o meu pau que já pulsava de desejo...
Estavas encostada à parede aninhada de cócoras, apertavas-me o sexo com uma mão enquanto os teus lábios percorriam o resto de mim, com a outra mão puxavas a tanga para o lado e começavas-te a tocar...
Que imagem deliciosa ver-te assim...
As minhas mãos seguravam-te na cabeça... eu movimentava o corpo como se te fodesse a boca enquanto a tua mão se cravava nas minhas nádegas...

mmmm o quanto já tinha desejado este momento....

Eu agarrava o meu pau e batia com ele contra os seus lábios, quero a cor dele em mim, quero-o vermelho dos seus lábios ... ela olhava para mim enquanto o sentia a bater-lhe na cara... os seus olhos fascinam-me... ela abre a boca e enfio-o novamente até ao fundo... até a sentir sufocar e babar-se... quero ve-la a pingar à minha frente...
Tiro-o para fora... bato-lhe novamente com ele na cara, ela, entre o arfar causado pela falta de ar e pelo ato de se tocar cada vez mais excitada... diz-me: «Agora é a minha vez de te foder a boca... vou-me esfregar nesses teus lábios até me vir... vou-te deixar a pingar como tu me deixaste...»

Tu levantas-te... beijas-me intensamente e empurras-me para trás... eu deito-me no chão e tu aninhas-te sobre mim, sentando-te sobre a minha cara...

 
Sinto as tuas mãos percorrerem o meu peito despido enquanto que com o teu movimento de anca te esfregas toda na minha cara as minhas mãos agarram-te as nádegas e abrem-nas de modo a poder tomar o teu sexo todo na minha boca... 

Agarras-me no caralho e começas a punhetar-me enquanto continuas a dançar sobre mim..
Ouço os teus gemidos aumentarem de intensidade abafados pela tuas pernas que me prendem a cabeça... 

Largas-me... pendes um pouco para trás.. tombada, agarras-me na cabeça com uma mão e danças até te vires intensamente sobre mim... 

Sinto a pressão do teu corpo esmagar-me contra o chão, a minha cara a escorrer do teu cheiro... após uma ligeira pausa... libertas-me pendendo para a frente e agarras-te ao meu pau chupando-me sofregamente... 

agarra-lo com duas mãos e esfregas a boca na sua ponta até me fazeres vir em longos e espessos jatos de esperma que tentas apanhar com a boca...  

Sinto-te abrandar... 
o que dantes era intenso e visceral agora é calmo e doce--- passeias o meu pau por entre os dedos molhados de mim... 
sais de cima de mim e sentas-te a olhar-me de olhos borratados e cara molhada do meu desejo... 

«Que tal o batom?» Perguntas-me enquanto passas o polegar pelo canto da boca retirando um pouco do meu esperma levando a provar enquanto sorris... 

«Adoro.. tenho de o comprar!» 


Ela ri-se... 

«Vais continuar a trabalhar agora assim nesse estado? ou será melhor tomares um duche?»

Ela concordou, e enfiámo-nos os dois na banheira... 


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